Quando a mente da IA é o alvo: o novo campo de batalha da cibersegurança

por | setembro 2025 | Sem Categoria | 0 Comentários

Nos últimos anos, vimos uma verdadeira corrida para adotar inteligência artificial em processos corporativos. O movimento foi tão rápido que muitos se preocuparam apenas com a eficiência e os ganhos de escala. Agora, surge uma nova questão: quem garante que esses agentes de IA estão realmente tomando decisões seguras?

Até pouco tempo, falávamos em prompt injection, aquele truque em que alguém engana um modelo de linguagem com um comando malicioso. Mas isso já parece quase ingênuo diante da ameaça mais recente: o context poisoning. Aqui, o problema não é enganar a resposta de hoje, mas corromper toda a lógica que guia o agente de amanhã. É transformar a IA de um assistente valioso em um insider imprevisível.

Como funciona essa manipulação?

Pense no Model Context Protocol (MCP) como o manual de instruções de um agente de IA. Ele define quais são seus objetivos, suas ferramentas e seus limites. Alterar este manual é como reprogramar uma equipe inteira sem que ninguém perceba.

  • O agente pode ter seu objetivo sequestrado: em vez de resumir um relatório, passa a buscar documentos confidenciais.
  • Pode sofrer memória envenenada, acumulando informações falsas que vão distorcer suas decisões futuras.
  • Pode ganhar acesso a ferramentas que não deveria ter, como quem recebe uma chave mestra sem pedir.
  • Ou pode ficar preso em loops recursivos, drenando recursos e paralisando sistemas.

Tudo isso acontece de forma quase invisível para as defesas tradicionais. Firewalls, gateways e WAFs veem apenas chamadas de API legítimas. O agente parece estar fazendo seu trabalho mas, na verdade, está operando contra a própria organização.

Onde a Salt Security entra nessa história

Se os agentes de IA se comunicam por meio de APIs, então é justamente nesse ponto que precisamos ter visibilidade e controle. A Salt oferece uma abordagem que não se limita a bloquear chamadas suspeitas, mas entende o comportamento esperado de cada agente.

Na prática, isso significa:

  • Detectar quando um agente começa a agir fora do script.
  • Identificar o uso de APIs que não fazem parte do seu papel.
  • Correlacionar sequências de chamadas para revelar ataques sofisticados que passam despercebidos se analisados isoladamente.

Em vez de olhar apenas para a porta de entrada, a Salt ajuda a monitorar o que acontece dentro do prédio, quem entra em cada sala, o que faz lá dentro e se está agindo conforme deveria.

Para revendas, integradores, MSPs e MSSPs, esse tema é mais do que uma tendência tecnológica: é uma oportunidade concreta. Empresas no Brasil já estão experimentando agentes de IA em áreas críticas como atendimento, compliance e finanças. Elas precisam de orientação, soluções e serviços para evitar que essa inovação se transforme em risco.

O canal pode assumir o papel de consultor estratégico, mostrando como a segurança de APIs é hoje a base da segurança de IA. E, com a Salt Security no portfólio da M3Corp, existe uma resposta pronta para esse desafio.

Se antes a grande questão era proteger dados e sistemas, agora a batalha é proteger a própria mente das máquinas que tomam decisões por nós. O contexto virou a nova superfície de ataque, e ignorar isso é abrir espaço para fraudes, espionagem e paralisações.

Na M3Corp, acreditamos que a melhor forma de enfrentar essa nova era é unir tecnologia de ponta com conhecimento de mercado. Por isso, trabalhamos lado a lado com a Salt Security para oferecer aos parceiros e clientes brasileiros uma visão clara e soluções eficazes para proteger APIs e agentes de IA.

Fonte: https://salt.security/blog/from-prompt-injection-to-a-poisoned-mind-the-new-era-of-ai-threats