Durante anos, o controle de acesso físico evoluiu pouco: leitores legados, cabeamento antigo, cartões clonáveis e integrações difíceis com TI. Enquanto isso, o negócio acelerou: colaboradores híbridos, fornecedores temporários, filiais espalhadas, auditorias mais exigentes e uma pressão incômoda por conveniência sem abrir mão da segurança. É justamente nesse ponto que a HID se destaca, não por “mais um leitor”, mas por reconstruir a confiança no acesso físico e conectá-la ao mundo digital.
O novo padrão de base: OSDP + leitores prontos para o futuro
A família HID Signo nasceu para esse momento. De fábrica, os leitores já falam OSDP (comunicação bidirecional segura) e foram desenhados para serem gerenciados remotamente. Adeus “sneakernet”, adeus manutenção na base do pendrive no campo. Isso reduz a superfície de ataque e traz governança real para o perímetro físico.
No coração dessa estratégia está a credencial HID Seos. Em vez de confiar em tecnologias legadas, a Seos usa criptografia moderna e autenticação mútua entre credencial e leitor, elevando o nível de proteção contra clonagem e ataques de retransmissão. É a base correta para evoluir de cartões a IDs móveis com segurança.
Do crachá ao smartphone (e ao relógio): experiência que o usuário adota
Quando a barreira de atrito cai, a adoção acontece. A HID levou o crachá para o Apple Wallet: o funcionário encosta o iPhone ou o Apple Watch e pronto, portas, catracas, elevadores, impressoras. Isso não é apenas “legal”: é operar o acesso físico no dispositivo que as pessoas de fato carregam e protegem. Menos logística de cartão, menos perda de credenciais, mais controle sobre o ciclo de vida.
Físico encontra digital: integração como serviço
Modernizar não é só trocar leitor; é integrar acesso físico, cibersegurança e identidades de TI. Em 2025, a HID lançou o Integration Service, uma plataforma para costurar esse ecossistema: dados e automações fluem entre sistemas físicos, controles de identidade e aplicações corporativas sem a dor de integrações customizadas frágeis. Para quem precisa provar conformidade e reduzir time-to-value, é um salto importante.
Infraestrutura pronta para crescer: Mercury MP
Se o leitor é a “face”, a controladora é o “cérebro”. A linha Mercury MP (parceira estratégica da HID) foi pensada para novos projetos e retrofits: arquitetura aberta, preparada para unificar controle de elevadores, automação predial, IoT e soluções de terceiros em uma malha coerente. Na prática, significa liberdade para evoluir sem refazer tudo a cada nova demanda.
O que isso muda para o ambiente do seu cliente (e por que a M3Corp está aqui)
O ganho é imediato em quatro frentes:
- Risco – troca de canais unidirecionais frágeis por OSDP seguro, e cartões legados por Seos/ID móvel com autenticação mútua. Isso reduz clonagem, sniffing e manutenção manual.
- Experiência – crachá no Apple Wallet e leitores mobile-ready criam uma jornada sem atrito; onboarding e revogação ficam mais simples e auditáveis.
- Operação – gestão remota dos leitores e integração como serviço encurtam projetos, aceleram rollouts e padronizam políticas entre sites.
- Evolução – com Mercury MP, seu cliente tem base para crescer: adicionar elevadores, integrar BMS, criar regras contextuais, conectar IoT e manter o conjunto sob a mesma governança.
Como começar sem “paralisar pelo perfeito”
Modernizações bem-sucedidas não tentam resolver tudo no dia um. Um roteiro enxuto:
- Piloto OSDP + Signo em um prédio crítico: migração de um andar ou recepção e validação de telemetria, gestão remota e logs de auditoria.
- Introdução de Seos + ID móvel para um grupo de usuários (facilities/segurança e visitantes frequentes), testando políticas de emissão/revogação e experiência mobile-first.
- Conexão do físico ao digital usando o HID Integration Service para automatizar ciclos (ex.: criar/remover acesso físico com base no HRIS/AD), com governança e trilha única.
- Planejamento da troca de controladoras por Mercury MP onde fizer sentido: novos sites, retrofits de áreas críticas e integrações com elevadores/BMS.
O papel da M3Corp é apoiar o canal para que essa transição ocorra sem fricção. Isso significa oferecer capacitação técnica, suporte na definição de arquiteturas, orientação sobre o portfólio HID (leitores, controladoras e credenciais) e integração com soluções de identidade corporativa.
Além disso, ajudamos os parceiros a identificar as melhores práticas de implantação e a construir propostas de valor consistentes para seus clientes. O objetivo não é apenas atualizar hardware, mas capacitar o canal a entregar projetos de acesso físico realmente alinhados às estratégias de identidade e segurança das empresas.
Modernizar o controle de acesso com HID é, no fundo, um projeto de confiança: leitores prontos para o futuro, credenciais seguras, identidade móvel e uma plataforma que une físico e digital. No mundo híbrido e distribuído, isso vale mais do que nunca, porque abrir a porta certa, na hora certa, para a pessoa certa, sem abrir nenhuma outra porta, é o que mantém o negócio rodando.
Fonte: https://www.hidglobal.com/pt