As grandes forças que estão redefinindo a cibersegurança no Brasil

por | dezembro 2025 | Sem Categoria | 0 Comentários

O mercado de cibersegurança atravessa uma transformação profunda, movida por forças que se consolidaram nos últimos meses e que agora definem, de forma permanente, como empresas brasileiras devem proteger seus ambientes. Para o ecossistema atendido pela M3Corp essas mudanças não são apenas tendências, mas sinais claros de onde estão as maiores oportunidades de entrega de valor em 2026. 

Cinco grandes movimentos compõem esse novo cenário: a escalada do ransomware no Brasil, a expansão dos ataques via cadeia de terceiros, a migração do mercado para modelos de Risk Operations e CTEM, o crescimento de riscos associados à IA e aos agentes autônomos, e a pressão regulatória crescente impulsionada pela LGPD e pela ANPD. Juntos, eles moldam a demanda por soluções e serviços mais sofisticados. 

1. Ransomware continua sendo o principal motor de risco no Brasil 

Apesar de uma desaceleração em algumas regiões do mundo, no Brasil o ransomware segue como um dos vetores de ataque que mais crescem. Empresas brasileiras de todos os portes sofrem com: ataques mais direcionados e de dupla extorsão, exploração de vulnerabilidades não corrigidas, campanhas que combinam engenharia social e sequestro de dados e impacto direto na operação, reputação e continuidade de negócio. 

Esse movimento reforça uma necessidade clara: segurança de endpoint, EDR/XDR, proteção de e-mail, backup e recuperação, detecção gerenciada e resposta a incidentes deixaram de ser opcionais. 

O ransomware continua sendo o gatilho mais forte para projetos completos de arquitetura de segurança. 

2. Ataques via terceiros e supply chain deixaram de ser exceção 

O que antes era considerado um risco eventual passou a ser uma realidade contínua. Ataques recentes contra grandes empresas globais provaram que mesmo organizações maduras podem ser comprometidas por falhas em fornecedores, prestadores de serviços, APIs e integrações SaaS. 

No Brasil, o cenário é ainda mais sensível devido à dependência elevada de: plataformas de pagamento e e-commerce, ERPs, CRMs, gateways e provedores SaaS, operações logísticas e financeiras digitalizadas e integrações por API com pouca visibilidade. 

Em outras palavras: não adianta proteger apenas a infraestrutura central se o ecossistema ao redor segue exposto. 

3. O mercado saiu do “CNAPP inflado” e entrou na era do CTEM e das Risk Operations 

Durante anos, empresas buscaram plataformas “tudo-em-um” para proteger ambientes híbridos de nuvem, mas a complexidade dessas soluções, combinada ao excesso de alertas e à falta de contexto, gerou um novo desafio: paralisia operacional. 

Fabricantes líderes estão convergindo para um novo modelo, que combina: 

CTEM (Continuous Threat Exposure Management): avaliar, priorizar e reduzir exposições em ciclos contínuos. 

Risk Operations Center (ROC): correlacionar dados de múltiplas fontes (vulnerabilidades, identidades, configurações, APIs, workloads) e transformar isso em uma visão de risco única, orientada ao negócio. 

Não basta entregar ferramentas; é preciso entregar operações, com dashboards, relatórios executivos, priorização automática e remediação orquestrada. 

4. IA e agentes autônomos criaram uma nova superfície de ataque 

A transição para Agentic AI, modelos que não apenas processam dados, mas executam ações, consomem APIs, acionam workflows e interagem com sistemas internos, trouxe um novo conjunto de riscos. 

Os desafios incluem: crescimento explosivo no uso de APIs, muitas vezes sem governança, risco de vazamento de dados sensíveis via prompts, agentes de IA acessando sistemas críticos com privilégios excessivos e uso de IA por atacantes para automatizar reconhecimento e exploração. 

Isso conecta diretamente várias frentes do portfólio M3Corp: API Security, AppSec, CASB, DSPM, gestão de vulnerabilidades, Zero Trust e governança de identidades. 

5. Pressão regulatória e LGPD: segurança virou requisito mínimo 

A normativa da ANPD e a maturidade crescente do ecossistema regulatório brasileiro elevaram o padrão de responsabilidade das empresas. Incidentes relevantes precisam ser reportados em até três dias úteis, e falhas básicas (ausência de MFA, configurações incorretas, falta de logs, ausência de inventário) têm sido consideradas violações de governança. 

Isso desloca a conversa de “vender segurança” para “garantir continuidade de negócio e conformidade”, abrindo espaço para: SIEM/UEBA, backups e criptografia, gestão de identidades (IAM), monitoramento de incidentes e proteção de dados e governança. 

O futuro da segurança é integrado 

O que une todos esses movimentos é uma mudança estrutural: a segurança deixa de ser um conjunto de ferramentas e passa a ser uma operação contínua, baseada em risco, contexto, automação e visibilidade. 

Para as empresas brasileiras, isso é um desafio enorme. 

Para o canal, é a melhor oportunidade dos últimos anos. 

A M3Corp segue focada em fornecer o que há de mais avançado em proteção de endpoints, nuvem, identidades, APIs, aplicações, dados e operações de risco, alinhando tecnologia, serviços e estratégia para ajudar o ecossistema a entregar segurança real, mensurável e contínua. 

Fonte: https://www.veracode.com/blog/advanced-application-security-testing-software/