Durante muito tempo, confiamos — talvez ingenuamente — que nossas comunicações estavam protegidas por camadas técnicas como criptografia ponta a ponta ou pela robustez das redes de telecomunicação. Mas os recentes ataques da campanha Salt Typhoon, que comprometeram infraestruturas críticas globais, colocaram essa crença à prova. E nos mostram o que organizações brasileiras precisam enfrentar daqui para frente.
A verdade é direta e incômoda: os sistemas de comunicação convencionais não foram feitos para a confidencialidade. E os aplicativos gratuitos que usamos no dia a dia? Não passam de soluções de consumo massivo que não oferecem controle real sobre dados, identidades ou integridade das mensagens.
O que está em jogo: dados, decisões e soberania
O caso GoDaddy nos Estados Unidos e os ataques à infraestrutura de telecomunicações revelam um padrão preocupante: grande parte das vulnerabilidades não está nos dispositivos finais, mas na espinha dorsal das redes. Isso significa que mesmo comunicações criptografadas podem ser comprometidas se os pontos de entrada estiverem expostos ou se credenciais administrativas forem mal protegidas — o que, segundo os especialistas da BlackBerry, ocorre com mais frequência do que se imagina.
Mais do que interceptar dados, os ataques modernos exploram a arquitetura permissiva das redes públicas. Como destacou David Wiseman, da BlackBerry: “Você ainda precisa atravessar as redes comerciais, mas deve fazer isso assumindo que elas já estão comprometidas.”
Por que WhatsApp e Signal não bastam
Apesar da popularização de aplicativos como WhatsApp ou Signal, essas plataformas não atendem aos critérios necessários para proteger dados sensíveis ou estratégicos. Seus modelos são construídos para escalabilidade, não para sigilo. Isso significa que qualquer pessoa pode criar uma conta, falsificar identidade — com ou sem ajuda de IA generativa — e iniciar uma conversa que parece legítima.
Além disso, em plataformas públicas, você não controla o ciclo de vida do dado compartilhado. Se enviar um documento confidencial por um desses canais, perde a capacidade de revogar o acesso. E isso pode ser catastrófico para governos, bancos, empresas reguladas ou qualquer organização que lide com propriedade intelectual, segredos industriais ou dados pessoais.
A resposta da BlackBerry: segurança com soberania
A BlackBerry oferece uma abordagem radicalmente diferente por meio do portfólio SecuSUITE, que já protege comunicações governamentais em países do G7, bancos multinacionais e setores de infraestrutura crítica. A proposta é simples, mas poderosa: você precisa de um ambiente privado, sob controle total da organização, com criptografia validada por certificações internacionais e a possibilidade de revogar acessos, rastrear movimentações e garantir a identidade real dos interlocutores.
Nesse modelo, a soberania da comunicação volta para a empresa ou órgão público, e não fica à mercê dos termos de uso de uma big tech.
Para quem a comunicação é um ativo estratégico, o momento é agora
Organizações brasileiras — especialmente do setor público, financeiro e de defesa — estão diante de uma encruzilhada: continuar confiando em soluções abertas e sujeitas a manipulações externas, ou migrar para um modelo comprovadamente seguro, controlado e adaptado às exigências modernas de confidencialidade.
Na M3Corp, oferecemos a tecnologia BlackBerry com todo o suporte técnico e estratégico necessário para que canais parceiros levem essa segurança a seus clientes com confiança e valor agregado real.
Fonte: https://blogs.blackberry.com/en/2025/02/secure-communications-government-regulated-industry