Do ataque à invasão em 51s. Confira as dicas do Global Threat Report da CrowdStrike

por | março 2025 | Sem Categoria | 0 Comentários

A velocidade dos ataques cibernéticos nunca foi tão alarmante. O Global Threat Report 2025, da CrowdStrike, revelou um dado impressionante: o tempo médio para um atacante se mover lateralmente dentro de uma rede caiu para 48 minutos. O recorde de invasão mais rápida? Apenas 51 segundos. 

Isso significa que, em menos de um minuto, um invasor pode sair de um ponto inicial de acesso e comprometer sistemas críticos. Se seus clientes ainda dependem de medidas reativas, já estão em desvantagem. 

Neste artigo, exploramos os principais insights do relatório e como seus clientes podem se proteger contra ameaças cada vez mais sofisticadas. 

A evolução dos ataques: mais rápidos e sem malware 

De acordo com o relatório, 79% dos ataques em 2024 não utilizaram malware tradicional. Isso significa que os criminosos estão utilizando técnicas mais sofisticadas, como: 

  • Roubo de credenciais e uso de contas legítimas comprometidas; 
  • Ataques de engenharia social como vishing (crescimento de 442% no último ano); 
  • Exploração de vulnerabilidades conhecidas, muitas vezes negligenciadas por falta de atualização. 

Esse cenário mostra que depender apenas de ferramentas tradicionais de detecção de malware não é mais suficiente. A abordagem precisa ser proativa e baseada em inteligência de ameaças. 

Como os cibercriminosos estão atacando? 

Os invasores estão operando de forma mais estruturada e ágil, aplicando estratégias empresariais ao mundo do crime digital. Algumas das principais tendências incluem: 

1. Identidade como porta de entrada 

Mais da metade dos ataques (52%) exploraram falhas de autenticação ou o uso de credenciais roubadas. Com serviços de acesso remoto e cloud computing cada vez mais populares, um único login comprometido pode colocar toda a empresa em risco. 

2. A explosão dos ataques sem malware 

Em 2024, os criminosos preferiram explorar ferramentas legítimas para movimentação lateral e execução de comandos dentro das redes das vítimas, dificultando a detecção. 

3. Ransomware e o mercado de acesso 

A venda de credenciais roubadas cresceu 50% em um ano. Isso permite que grupos especializados de ransomware comprem acesso pronto a redes corporativas, acelerando seus ataques. 

4. Phishing por telefone (Vishing) em ascensão 

O crescimento de 442% nos ataques de vishing demonstra que criminosos estão explorando a falta de conscientização dos usuários para obter credenciais e facilitar invasões. 

O que seus clientes podem fazer para se proteger? 

Diante dessa nova realidade, a proteção precisa ir além das soluções convencionais. A CrowdStrike recomenda algumas medidas para mitigar os riscos: 

Investir em Zero Trust 

Não confie automaticamente em nenhum usuário ou dispositivo dentro da rede. Autenticação multifator (MFA) forte e segmentação de acessos são essenciais. 

Monitoramento contínuo e detecção avançada 

A adoção de soluções de EDR e XDR permite identificar anomalias em tempo real, detectando invasores antes que eles consigam causar danos. 

Treinamento constante de funcionários 

O fator humano continua sendo o elo mais fraco. Investir em programas contínuos de conscientização sobre segurança digital reduz significativamente o risco de ataques de engenharia social. 

Automação na resposta a incidentes 

Os ataques estão mais rápidos, e a resposta precisa acompanhar. Automatizar a contenção de ameaças pode evitar que um ataque de 51 segundos se transforme em um desastre. 

Segurança proativa: a melhor defesa para seus clientes 

O relatório da CrowdStrike deixa claro que os cibercriminosos estão mais rápidos, sofisticados e organizados. Para os canais parceiros da M3Corp, oferecer soluções que antecipam ameaças e bloqueiam invasões em tempo real é um diferencial competitivo essencial. 

O tempo de reação está diminuindo – e a segurança precisa evoluir para acompanhar. Seus clientes estão preparados? 

Fonte:  

https://www.crowdstrike.com/pt-br/resources/crowdcasts/global-threat-report/