No dia 16 de abril de 2025, o mundo da cibersegurança ficou por um fio. A MITRE, organização responsável pelo programa CVE (Common Vulnerabilities and Exposures), anunciou o fim do seu contrato de financiamento com o governo dos EUA. Por pouco — poucas horas — o sistema que sustenta praticamente todas as ferramentas de gestão de vulnerabilidades do planeta não parou de funcionar.
🚨 O alerta foi claro: sem financiamento, o CVE deixaria de catalogar falhas. E, sem essa referência, scanners automáticos, processos de correção e até frameworks de compliance perderiam um de seus pilares.
Por que isso importa (muito)
Se você trabalha com segurança, já conhece os CVEs: são os identificadores únicos que padronizam a forma como o mundo todo reconhece e responde a vulnerabilidades. Sem eles:
- Vulnerabilidades novas podem circular sem identificação unificada;
- Ferramentas automatizadas deixam de rastrear falhas com eficácia;
- Patching fica desalinhado entre fabricantes, clientes e fornecedores;
E os analistas de segurança voltam a depender de processos manuais e informais.
Ou seja: o risco não é apenas técnico. É de coordenação global.
A resposta da Vicarius: além do CVE
Na Vicarius, a dependência da base CVE não é um limitador. É apenas um dos pilares de um ecossistema mais amplo. Enquanto outras plataformas pausariam suas operações, a Vicarius segue funcionando com:
✔️ Múltiplas fontes de inteligência de ameaças, além do CVE;
✔️ Detecção proprietária baseada em comportamento e contexto;
✔️ Análise de risco contínua, com priorização automatizada;
✔️ Remediação autônoma e correções sem patch, mesmo sem um ID CVE atribuído.
📊 O resultado? Um sistema que não paralisa a proteção só porque o mundo entrou em modo espera.
Para os canais parceiros: isso é diferencial competitivo
Para MSPs, MSSPs e integradores, o cenário atual é uma oportunidade. Clientes que dependem apenas de scanners tradicionais estão vulneráveis a uma crise silenciosa de confiança e visibilidade. Com a Vicarius no seu portfólio, você entrega:
- Segurança que resiste ao caos regulatório;
- Capacidade de mostrar valor real em situações críticas;
- Ferramentas modernas de gestão de vulnerabilidades que vão além do básico;
E o melhor: com o suporte comercial e técnico da M3Corp, você vende com autoridade e implementa com segurança.
A lição do colapso do CVE
O problema que enfrentamos em abril de 2025 não é só orçamentário. Ele revela a fragilidade de um modelo centralizado demais, lento demais e dependente demais de atores públicos.
Resiliência digital exige descentralização, inteligência autônoma e capacidade de adaptação. E é exatamente isso que a Vicarius entrega.
Fonte: https://www.vicarius.io/articles/the-mitre-cve-program-ends00