Nos últimos anos, o desenvolvimento de software entrou em uma nova era: sprints cada vez mais curtos, uso massivo de código gerado por inteligência artificial, ampla dependência de bibliotecas de terceiros e uma pressão constante por colocar funcionalidades no ar em tempo recorde. Nesse cenário acelerado, os modelos tradicionais de segurança de aplicações deixaram de dar conta do recado.
Durante muito tempo, a estratégia predominante era a chamada “gestão de vulnerabilidades”: ferramentas apontam falhas de segurança no código, os times tentam remediá-las na medida do possível, e o ciclo se repete. Mas o que parecia eficiente no papel, tornou-se um pesadelo na prática: alertas demais, contexto de menos, e uma avalanche de falhas que não são tratadas com a urgência ou a prioridade adequada.
É nesse ponto que a Veracode propõe uma mudança de paradigma: substituir a simples detecção de falhas pela priorização de riscos reais, com base em contexto técnico, impacto para o negócio e inteligência artificial. Trata-se de uma abordagem mais estratégica, que antecipa ameaças e distribui melhor os esforços da equipe de segurança.
O problema da dívida crítica de segurança
O relatório State of Software Security 2025 da Veracode apresenta um dado alarmante: metade das organizações pesquisadas acumula falhas críticas de segurança que permanecem sem correção por mais de um ano. Isso é o que se chama de “dívida crítica de segurança”, e ela representa um passivo silencioso com potencial de causar violações severas, multas e danos à reputação.
Ainda mais preocupante: 70% dessas falhas vêm de componentes de terceiros, bibliotecas de código aberto, pacotes externos e integrações que são adotados com facilidade, mas exigem vigilância constante.
Nesse contexto, a simples contagem de vulnerabilidades ou sua severidade isolada (como scores CVSS) não é suficiente para orientar decisões. O que realmente importa é o risco real que cada falha representa para a operação da empresa. E é exatamente isso que a Veracode se propõe a entregar.
Priorizar riscos é ir além da severidade
A proposta da Veracode é clara: levar o foco da remediação para o que realmente importa. Isso significa considerar:
Onde a vulnerabilidade está localizada? Um bug em ambiente de testes é diferente de uma falha em produção que lida com dados sensíveis.
Qual é o valor do ativo comprometido? Um sistema de backoffice tem uma criticidade distinta de um aplicativo bancário.
Existe vetor de ataque conhecido? É algo explorável por qualquer atacante, ou uma falha teórica?
Quais políticas e regulações estão em jogo? A falha compromete requisitos de LGPD, PCI-DSS ou normas internas?
Com a plataforma Veracode Risk Manager, essas dimensões são integradas em uma visão única, permitindo que equipes de segurança e desenvolvimento parem de correr atrás de centenas de falhas com o mesmo peso e passem a agir sobre o que realmente oferece risco.
Menos retrabalho. Mais estratégia.
Além da priorização inteligente, a Veracode acelera a remediação com uma funcionalidade decisiva: o Veracode Fix. Essa ferramenta usa inteligência artificial para gerar sugestões de correção automaticamente, baseadas em padrões de código seguros. Em muitos casos, o desenvolvedor não precisa escrever uma linha de código novo, basta aceitar a sugestão e seguir em frente.
Segundo estudo da Forrester, empresas que adotaram o Veracode Fix conseguiram corrigir até 74% das falhas em Java sem esforço manual, além de liberar mais de 70 mil horas de trabalho em tarefas de segurança repetitivas. O ganho não é apenas técnico: é estratégico. Isso permite que os times foquem na construção de produtos com mais segurança desde a origem.
O que isso representa para os parceiros da M3Corp
Para os parceiros da M3Corp a abordagem da Veracode abre caminho para uma nova geração de serviços de segurança de aplicações. Entre os principais diferenciais que podem ser incorporados às ofertas estão:
- Redução drástica do tempo de resposta a falhas críticas, aumentando a confiabilidade dos serviços prestados;
- Integração fluida com pipelines de CI/CD e ferramentas DevOps, permitindo acompanhar o ritmo de desenvolvimento moderno;
- Entrega de insights acionáveis para as áreas de negócios, com dashboards que mostram o risco em termos compreensíveis para C-levels;
- Pacotes de AppSec como serviço, com foco em governança contínua, não apenas em auditorias pontuais.
Além disso, a Veracode oferece compatibilidade com múltiplos frameworks, linguagens e ambientes, de containers a APIs, o que a torna uma escolha robusta para clientes de qualquer porte ou vertical.
A segurança de aplicações não pode mais ser tratada como uma esteira de correção infinita. É hora de elevar o nível, e isso passa por entender o risco antes de reagir ao alerta.
A Veracode oferece as ferramentas certas para isso, com inteligência, automação e foco no que realmente importa. E os parceiros da M3Corp têm a oportunidade de liderar essa virada no mercado brasileiro.
Fonte: https://www.veracode.com/blog/security-risk-prioritization-using-ai/