A linha que separava segurança digital de segurança nacional está cada vez mais tênue. Segundo o novo Relatório de Ciberguerra da Armis (2025), o mundo entrou definitivamente em uma era de conflitos digitais em que a inteligência artificial (IA) passou a ser tanto arma de ataque quanto de defesa.
De acordo com o levantamento, 87% dos tomadores de decisão em TI estão preocupados com os impactos da ciberguerra em suas organizações — um salto significativo em relação aos 54% registrados no ano anterior. Isso mostra que o risco não é mais apenas uma abstração: já está presente no dia a dia de empresas de todos os tamanhos, especialmente em setores críticos como saúde, energia e manufatura.
Ciberataques como arma geopolítica
A ciberguerra deixou de ser uma ameaça oculta para se tornar uma ferramenta ativa de desestabilização política, econômica e social. A Armis aponta que ataques patrocinados por Estados-nação estão cada vez mais sofisticados.
A motivação por trás desses ataques vai além da espionagem: trata-se de minar democracias, influenciar eleições e comprometer a confiança pública nas instituições.
O colapso da segurança baseada em perímetro
Outro dado alarmante do relatório é que 85% dos líderes de TI afirmam que as técnicas ofensivas atuais superam suas ferramentas de segurança. Phishing, roubo de credenciais e ataques de força bruta continuam sendo as técnicas mais eficazes — e mais difíceis de bloquear com soluções tradicionais.
Em um cenário em que ambientes de TI, OT (tecnologia operacional) e IoT estão cada vez mais integrados, confiar apenas em perímetros de segurança é um erro fatal. A nova realidade exige visibilidade total e em tempo real sobre todos os ativos e fluxos de dados, o que só é possível com abordagens como CTEM (Continuous Threat Exposure Management) e detecção de anomalias baseada em IA.
Inteligência artificial: arma de dois gumes
A grande virada, segundo a Armis, está na adoção da IA pelos atacantes. Algoritmos inteligentes estão sendo usados para encontrar brechas, criar campanhas de phishing mais realistas e até automatizar movimentos laterais dentro de redes comprometidas.
Mas a mesma IA pode — e deve — ser usada pelas equipes de segurança para contra-atacar:
- Detectando comportamentos anômalos antes que virem incidentes;
- Automatizando hunting de ameaças em tempo real;
- Reforçando estratégias de Zero Trust;
- Correlacionando eventos em nuvem, SaaS, IoT e ambientes híbridos.
Falta preparo, não intenção
Apesar da urgência, 58% das organizações ainda operam de forma reativa, e metade admite não ter equipe qualificada para aplicar IA em suas defesas. O relatório da Armis é claro: o tempo para aprender já passou. Agora é hora de agir.
Entre as recomendações estratégicas estão:
- Investir em soluções que integram inteligência artificial nativamente, como as oferecidas pela Armis;
- Garantir visibilidade unificada de ativos e riscos em ambientes IT, OT e IoT;
- Adotar modelos preditivos de segurança e resposta automatizada a ameaças.
A Armis e a nova ciber-resiliência
Como parceira da M3Corp no Brasil, a Armis lidera o movimento de segurança baseada em exposição contínua, oferecendo soluções como o Armis Centrix™, que traz inteligência para o gerenciamento de ativos, priorização de vulnerabilidades e detecção de ameaças com capacidade preditiva.
Com foco total em ambientes críticos e conectados, a plataforma da Armis proporciona:
✔️ Mapeamento contínuo de ativos físicos e virtuais;
✔️ Monitoramento de riscos em dispositivos médicos, industriais e IoT;
✔️ Resposta automática com base em comportamento e contexto.
A ciberguerra não é mais uma ameaça futura — é a realidade de 2025. A segurança reativa já não é suficiente, e organizações que não evoluírem correm o risco de se tornarem danos colaterais em conflitos digitais globais.
Na M3Corp, acreditamos que a transformação da segurança começa com informação, mas só se concretiza com ação estratégica, tecnologia robusta e parceiros certos. A Armis é parte fundamental dessa equação.
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