Por que visibilidade não basta: o papel da Vicarius na evolução do Exposure Management

por | julho 2025 | Sem Categoria | 0 Comentários

No atual cenário de cibersegurança, marcado pela crescente complexidade dos ambientes híbridos e pela frequência alarmante de novas vulnerabilidades, a gestão de exposição a riscos (Exposure Management) tornou-se uma disciplina estratégica. A visibilidade sobre ativos e falhas, embora essencial, já não garante segurança por si só. O verdadeiro diferencial está na capacidade de agir sobre essas vulnerabilidades de forma rápida, contextualizada e automatizada. É exatamente nesse ponto crítico, o abismo entre detecção e remediação, que a Vicarius se posiciona como uma das soluções mais avançadas e eficazes do mercado. 

O fim da era da visibilidade passiva 

Historicamente, muitas empresas investem em ferramentas que entregam dashboards detalhados sobre suas superfícies de ataque, consolidando dados de varreduras periódicas e scanners tradicionais. Essa abordagem, centrada na visibilidade, foi um avanço importante, mas, na prática, tem se mostrado insuficiente. Isso porque a maioria dos ataques bem-sucedidos exploram justamente brechas conhecidas que, embora identificadas, não foram devidamente tratadas. Ter ciência do problema não é o mesmo que neutralizá-lo. E é nessa lacuna entre saber e fazer que se concentram os maiores riscos. 

A evolução natural da disciplina exige uma abordagem contínua, proativa e operacionalizada, alinhada ao conceito de Continuous Threat Exposure Management (CTEM). Essa metodologia propõe um ciclo fechado de visibilidade, validação, priorização e ação. O grande mérito da Vicarius está justamente em implementar esse ciclo completo, transformando relatórios em respostas reais. 

O modelo Vicarius: da detecção à resposta 

Ao adotar a filosofia do CTEM, a Vicarius vai além dos tradicionais scanners de vulnerabilidade. Sua plataforma é desenhada para mapear integralmente ambientes complexos, desde endpoints e servidores locais até workloads em nuvem e containers. Para isso, oferece tanto varreduras baseadas em agente quanto métodos agentless, o que garante flexibilidade de aplicação em diferentes arquiteturas corporativas. 

O primeiro passo é a coleta e consolidação de dados. A Vicarius integra fontes diversas, como soluções VA, EDR, CNAPP, scanners de containers e dados de inventário, criando uma visão unificada do ambiente. Isso elimina silos de informação e reduz a redundância de alertas, permitindo que o time de segurança atue com foco nos riscos reais e não em falsos positivos ou duplicações. 

Mas o verdadeiro valor da Vicarius emerge na etapa seguinte: a validação do risco. Detectar uma vulnerabilidade é apenas o início. A plataforma analisa o contexto daquela falha no ambiente específico onde foi identificada. Isso inclui a criticidade do ativo afetado, a presença ou ausência de controles compensatórios, a existência de exploits públicos e o histórico de movimentações laterais em cenários semelhantes. Essa análise contextual é fundamental para separar ameaças teóricas de exposições reais, permitindo uma resposta mais precisa e eficiente. 

A partir dessa contextualização, a Vicarius realiza uma priorização dinâmica dos riscos, abandonando a rigidez das pontuações genéricas (como o CVSS) e utilizando critérios mais relevantes, como o grau de explorabilidade prática, a relevância do ativo para o negócio e o risco de compliance. Com isso, as equipes de segurança deixam de atuar de forma reativa e passam a tomar decisões baseadas em impacto potencial, reduzindo o tempo de exposição a falhas críticas. 

O diferencial decisivo: automação de remediação 

A grande fragilidade da maioria das abordagens de Exposure Management reside na última etapa: a remediação. Muitas ferramentas entregam relatórios sofisticados, mas deixam nas mãos das equipes operacionais o ônus de aplicar os patches, ajustar configurações ou isolar ativos. Esse descompasso entre quem detecta e quem executa abre espaço para atrasos, ruídos de comunicação e, consequentemente, brechas exploráveis. 

A Vicarius se diferencia por oferecer recursos nativos de correção automatizada. Isso inclui a aplicação de patches em sistemas operacionais e softwares de terceiros nos principais sistemas, Windows, Linux e macOS, com suporte a agendamento, reversão e integração a fluxos de aprovação. Além disso, a plataforma permite que organizações mais maduras integrem a remediação ao seu ITSM ou à sua solução de orquestração (SOAR), garantindo rastreabilidade e controle em todo o processo. 

Em casos onde a aplicação do patch tradicional não é viável, por limitações técnicas, políticas de mudança ou dependências de sistemas legados, a Vicarius oferece um mecanismo chamado virtual patching, por meio da tecnologia vShield. Esse recurso atua diretamente na proteção em memória do processo vulnerável, bloqueando explorações conhecidas até que a correção definitiva possa ser aplicada. Essa funcionalidade se mostra especialmente útil em ambientes industriais, hospitais ou instituições financeiras, onde a interrupção de serviços pode ser inaceitável. 

Aplicações concretas: o impacto da Vicarius em diferentes setores 

A robustez da Vicarius não é apenas conceitual, ela já se provou em casos reais. Instituições financeiras utilizaram a solução para corrigir automaticamente centenas de vulnerabilidades que passavam despercebidas por mecanismos de IPS mal configurados. Organizações da área da saúde utilizaram o motor de virtual patching para mitigar rapidamente falhas exploráveis identificadas em exercícios de red team. E empresas de manufatura conseguiram, pela primeira vez, consolidar sua estratégia de exposição em uma única plataforma, centralizando visibilidade, controle e ação. 

Esses resultados mostram que a Vicarius atua como uma ponte entre as promessas da visibilidade e a realidade da proteção efetiva. 

Um novo paradigma para MSPs e MSSPs 

Para prestadores de serviços gerenciados, o desafio é ainda maior. Além de garantir a segurança, é preciso escalar operações, atender múltiplos clientes com eficiência e justificar entregas com relatórios e métricas claras. A Vicarius permite exatamente isso: oferece uma abordagem modular, com gerenciamento multiempresa, workflows adaptáveis e automação que reduz drasticamente o tempo médio de correção (MTTR). 

Isso representa maior segurança, maior margem operacional, redução de esforço manual e diferenciação competitiva. É uma solução pensada para o modelo de prestação de serviços moderno, que exige rapidez, contexto e mensuração de resultados. 

A visibilidade é apenas o início do processo de defesa cibernética. No contexto atual, onde as janelas de exploração são cada vez mais curtas, é fundamental que as organizações consigam transformar dados em ação com agilidade e precisão. A Vicarius representa essa evolução do Exposure Management, indo além da detecção para entregar resposta, mitigação e prevenção contínua. 

Para integradores, MSPs e MSSPs, incluir a Vicarius no portfólio significa oferecer não apenas tecnologia de ponta, mas uma nova forma de abordar a segurança: centrada na ação, orientada por risco real e capaz de gerar valor tangível desde o primeiro dia. 

A M3Corp é distribuidora oficial da Vicarius no Brasil e na América Latina, com suporte técnico, capacitação e apoio estratégico para parceiros que desejam ampliar sua atuação em gestão de exposição com inteligência e eficiência. 

Fonte:  

https://www.vicarius.io/articles/10-questions-to-ask-before-investing-in-an-exposure-management-platform