Como a transformação digital impactou a jornada de compra dos clientes?

por | agosto 2022 | Blog | 0 Comentários

As necessidades e preferências dos consumidores mudaram muito nos últimos 18 meses. Muitas empresas estão lutando atualmente para inovar com rapidez e eficiência, para acompanhar essas novas tendências. De modo geral, o mercado hoje reconhece que, a única maneira de acompanhar essas mudanças na forma como os produtos são consumidos e como realizar suas ofertas ao consumidor atual, é observar o que de fato está mudando bem de perto, para identificar as novas oportunidades de negócios.

Muitas pesquisas atuais norteiam quais os comportamentos que cercearam as estratégias de negócios, revelando entre eles:

Backup planner – é o famoso plano B para consumo produtos e marcas;

Mudanças climáticas – atenção a preocupação com as mudanças ambientais modernas, com compras de empresas com baixa pegada de carbono e produtos sustentáveis;

Seniores digitais – compradores mais velhos que descobriram as compras via internet;

Aficionados financeiros – consumidores que dão muito valor ao seu dinheiro e realizam uma gestão rígida de suas finanças, utilizando de diversos meios de pagamento, até mesmo criptomoedas;

Apaixonados pela vida – que colocam o propósito e a paixão de suas vidas nas compras;

Movidos pelo Metaverso – consumidores que buscam ampliar seus horizontes de compra em ecossistemas virtuais no futuro simulado;

Buscadores de artigos de segunda mão – conhecidos também como consumidores de recommerce ou P2P;

Urbanos Rurais – buscam o melhor dos dois mundos em relação a vida no campo e a vida na cidade;

Buscadores de Amor próprio – compradores que tendem a individualidade e autenticidade para impulsionar seu sentimento de felicidade;

Consumidores que vivem no Paradoxo da Socialização – vivem divididos entre a vida pré e pós pandemia.

Produtos inteligentes

Visando atender todos esses perfis que foram detectados nas pesquisas, a tecnologia voltada ao consumidor foca em oferecer aos compradores produtos e serviços que os ajudam a resolverem seus problemas ou terem melhores experiências.

A primeira geração de produtos inteligentes, eram na verdade “somente produtos”, porém a nova geração de tecnologia permitiu que realmente a tecnologia transcendesse para algo realmente adaptável e personalizável à cada indivíduo, utilizando de IA e machine learning para entregar experiências realmente únicas, ao invés de simplesmente permitir que se fossem executados comandos.

A tendência de que esse tipo de produto, que utiliza da capacidade sensorial humana, como os sentidos de visão e audição, proliferam ainda mais durante 2022. As experiências de entretenimento ultrarrealistas também já estão em perspectiva.

Uma empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores, prevê que o mercado de dispositivos domésticos inteligentes fature US$53 milhões durante esse ano, demonstrando a força com que essa tendência vem se aproximando.

Metaverso

O consumidor está a cada dia tendo mais contato com a ideia do metaverso: um mundo virtual que replica a realidade por meio de dispositivos digitais, formando um espaço coletivo compartilhado, pela soma da realidade virtual, realidade aumentada e internet, oferecendo imersão, socialização, entretenimento e experiências sociais até mesmo relacionadas ao trabalho, de uma forma realmente impactante nunca vista antes.

As oportunidades comerciais que essa novidade pode proporcionar já vem sendo bastante visada por empreendedores que querem ser os primeiros a desbravar esse novo mundo, replicando seus produtos nesse mundo virtual que tende a ser bastante consumista.

O que faz dessa realidade algo possível, é o uso das moedas digitais e NFTs, que garantem uma autenticidade maior para os produtos digitais atuais como nunca foi possível.

Outro pilar que vem sustentando a ideia da criação desse mundo virtual são os recursos possibilitados pelo 5G, que vem se democratizando e sendo cada vez mais inserido no mercado, estendendo a conectividade a um novo patamar.

O comércio em 2022

Embora a tecnologia prometa muito no âmbito virtual, o varejo presencial ainda está muito longe de acabar, até porque uma das bases do metaverso não é excluir a realidade e separá-la do que existe na internet, mas sim criar uma junção das duas, criando vantagens para os consumidores e para o mercado.

As empresas estão possuindo a oportunidade de surfar na transformação digital para alavancarem seus negócios, criando experiências, tanto de compra, como de processos e logística, visando até mesmo a redução de custos e de falhas causadas por erros humanos. Comprar online e retirar na loja e experiências omnichannel são apenas algumas das capacidades que a tecnologia fornece ao varejo padrão.

Segundo dados do IDC, até 2023, 40% dos varejistas vão possuir recursos integrados de transmissão ao vivo em suas plataformas de comércio, aumentando as taxas de conversão de comércio em pelo menos 10%.

Enquanto isso, “compras sem caixa” também crescem e as lojas de conveniência vem usando sensores e câmeras para rastrear atividades para realizar cobranças automáticas a partir do momento que o produto é retirado da prateleira. As próximas etapas é a aplicação dessa tecnologia para lojas e mercados cada vez maiores.

Fatores como atendimento e experiência do cliente vem sendo cada vez mais valorizados na hora de se realizar comparativos de concorrência, ao invés de levar em consideração somente preços de produtos, exigindo, além da tecnologia, um pensamento disruptivo.

E como fica a tecnologia no varejo?

O Varejo Experiencial, como essas novas aplicações de tecnologia em varejo vem sendo chamadas, tem como papel principal entender o que esses fatores desempenham na jornada de consumo e como é possível otimizar seus impactos. Isso está muito ligado com a coleta de informações em terminais de compra, por exemplo.

Já para os varejistas online, o foco em 2022 será a criação de novas maneiras de se conectar com os clientes, com uma procura grande de diferenciação para combater a fadiga digital que pode ocorrer aos consumidores.

Quando se trata da parte de logística de entrega, que costuma ser a parte mais cara do processo de compra, os esforços vão se concentrar em tornar esse processo mais barato e autônomo, como entrega robótica e serviços de entrega por drones. Embora essa ainda não seja a realidade de todos os varejistas, o investimento para torná-las mais seguras é uma prioridade.

Operações Omnichannel

Omnichannel significa usar todas as vias possíveis para alcançar os clientes, incluindo redes sociais e, agora, o metaverso. Os analistas da Gartner estimam que o comércio eletrônico totaliza 17% das vendas no varejo em 2022, com o crescimento como porcentagem das compras nas lojas quase se estabilizando nos próximos anos. Com isso, os varejistas aumentam os investimentos de tecnologia nas lojas para se diferenciarem em um mercado dinâmico.

Infraestrutura para os comércios

Para atender todas essas expectativas e gerenciar a parte tecnológica, os varejistas estão procurando também separar a experiência do cliente, como a interface e o “front-end” do processo, dos “back-end”, constituído por processos de gerenciamento de estoque e transações.

Isso ajuda a abordagem mais ágil as vendas omnichannel, incentivando serviços e produtos que auxiliem esses produtos com a funcionalidade de plug-and-play, para que possam adicionar facilmente qualquer tipo de experiência como chatbots, controle de voz etc., de maneira prática.

A resiliência diante de crises globais, como a pandemia enfrentada nos anos anteriores, que interrompem a cadeia de suprimentos e os negócios em si, também é um diferencial que as empresas precisam se preocupar. Especialistas apontam um aumento na implementação de tecnologias como blockchain e IA para criação de processos de cadeia de suprimentos mais robustos e confiáveis.

Back Office/Front Office

A automação e a digitalização serão vitais para o back office, como já vem ocorrendo a alguns anos. Nesse aspecto, a segurança de dados é uma fonte de atenção. As iniciativas de cibersegurança serão intensificadas para oferecer mais segurança aos consumidores.

Com a ajuda da IA, as equipes poderão atender as demandas dos consumidores em um nível maior, devido a análise precisa das informações coletadas e inseridas nela e a sua capacidade de conexão entre plataformas de marketing, CRM e vendas.

Conclusão

O melhor para lidar com todas as mudanças na jornada do cliente, aliada a tecnologia, é combinar abordagens novas e antigas e investir em ferramentas e soluções que atendam às novas necessidades e comportamentos.

E para isso, não existe ninguém melhor que a M3Corp, que conta com um portfólio completo de soluções de segurança que podem ajudar o mercado a se adaptar e se tornar resiliente e qualquer mudança que possa ocorrer no decorrer do ano e nos próximos. Clique aqui para falar com a M3Corp e conhecer melhor todos os fabricantes disponíveis, e aqui para ler o relatório completo mais detalhado.