Pesquisas indicam que para 65% dos executivos de tecnologia do segmento de manufatura entrevistados, a melhoria da eficiência operacional é a prioridade nos investimentos em tecnologia. Já outros 34% apontam que o desempenho de uma TI estável e consistente é relevante para o setor. Adicionalmente, entre as áreas preferenciais para investimento no longo prazo está a digitalização através da indústria 4.0, com a automação e com o monitoramento dos ativos de manufatura.
Com relação às mudanças no modelo de prestação de serviço, o aumento nos serviços gerenciados e o incremento de uma terceirização centralizada foram indicados no estudo como importantes para o setor de manufatura, com 55% e 53% respectivamente, comparados com as outras indústrias (51% e 36%, nesta ordem). Já no que diz respeito ao aumento da automação e à diversificação de fornecedores, os percentuais do setor de manufatura são menores quando confrontados com outros segmentos, registrando 64% (manufatura) x 71% (outros) para o primeiro item, e 25% (manufatura) x 27% (outros), para o segundo.
Segundo o levantamento, os líderes que se destacaram em digitalização no segmento de manufatura apresentaram uma vantagem em relação aos executivos de outros segmentos em temas como confiança do cliente (69% x 59%) e eficiência operacional (54% x 38%).
Aumento em questões relacionadas à segurança cibernética
A Segurança cibernética tem sido um tema relevante para todos os setores nos últimos anos, mas a descentralização das atividades de trabalho remoto com ataques cada vez mais sofisticados faz com que este tema atinja a pauta de governança corporativa, indo além da área de tecnologia. Ainda é necessário enfatizar que a aceleração digital e adoção de novas tecnologias por parte da indústria 4.0, se não forem corretamente gerenciadas, podem ter impactos negativos nos processos e receitas das empresas.
A análise indica que quase metade (47%) da indústria de manufatura teve um aumento com incidentes em segurança cibernética devido ao crescimento do trabalho remoto, acima da média de outros setores (41%). Entre os tipos de ataques sofridos durante a pandemia, os executivos destacaram os seguintes: phishing (técnica para enganar usuários e obter informações confidenciais) com 85% e malware (programa de computador destinado a infiltrasse em um sistema operacional de forma ilícita) com 67%.
Fonte: https://bit.ly/3e4eg6V